21/08/2021 314v36
Na tera-feira noite - sim porque atualizado todos os dias - no blog www.olhandoamare.com.br, lder em os, sem ferramentas e grana de impulsionamentos, o qual pode ser lido no seu smartphone ou no link desta coluna no site do Cruzeiro do Vale, fiz este ttulo: Nem Lula, Dilma, Temer ou Bolsonaro. Quem est viabilizando a duplicao dos trechos I e II Moiss. Nem preciso explicar sobre o porqu da pantomima que os polticos de Braslia e de Santa Catarina - por questes simples de birra e poder - criaram sobre algo to necessrio para ns. Ele um eterno criminoso palanque eleitoral contra uma regio, a qual apesar dos seus polticos divididos, teima em se desenvolver e arrecadar uma montanha de impostos para o Planalto Central.
No vou me estender sobre o que j comentei naquele artigo e que pode ser revistado, mas apenas espichar o quanto uma comunidade perde, ao se lanar cegamente ao jogo manipulador de poder de seus representantes polticos, negando-se ao olhar crtico de resultados apartidrios. Diante da realidade e de uma unanimidade que unia at os adversrios, no restou outra alternativa ao presidente Jair Messias Bolsonaro, sem partido, ao seu ministro da Infraestrutura, Tarcsio Gomes de Freitas, do que se dobrar - ou fingir - e aceitar o acordo com mais outros R$100 milhes - agora so R$300 milhes, alm dos R$50 milhes para BR- 163 e outros para a BR-280 - dos pesados impostos dos catarinenses para uma obra Federal. Ela teve seu oramento cortado, mais uma vez por Braslia - e agora sob a desculpa da prioridade para o combate da Covid.
No fundo o que estava em jogo? O embate do bolsonarismo contra o governador Carlos Moiss da Silva, sem partido. Ele centralizou a ideia nascida de consensos, algo raro hoje em dia onde o MDB teve papel decisivo. Como Moiss no mais do mesmo time bolsonarista e sobrevivente de dois impeachments, tinha que se combater a ideia, o porta-voz e o resultado claro dela para o povo. A Assembleia Legislativa cumpriu a parte plural. Todavia, a Lei foi vetada pela vice no exerccio de mando como titular no estado, Daniela Cristina Reinehr, sem partido, uma bolsonarista raiz. De volta ao poder, Carlos Moiss sugeriu derrubada do veto. A Alesc assim fez e promulgou a Lei. Quando tudo se pensava resolvido, o “dono” do DNIT em Santa Catarina, o senador Jorginho Mello, PL, ex-residente de Gaspar, e que quer a vaga de Carlos Moiss com apoio de Bolsonaro, melou tudo. Fez-se de surdo s lideranas do Vale do Itaja, onde esteve para cooptar contra a regio. Incrvel! Histria longa e conhecida. E junto o deputado de Blumenau, Ivan Naatz, PL. Meu Deus!
Na audincia de tera-feira em Braslia, diante de presses e muito desgastes, os burocratas e polticos do contra, sem alternativas, anunciaram uma paz em favor dos catarinenses do Vale do Itaja. Aparente, acentuo. Porque Braslia trabalha para criar dificuldades de aprovao da verba extra de R$100 milhes na Alesc. Para piorar e antecipadamente justificar possveis atrasos, se no conseguir melar o assunto na Alesc, est se “descobrindo” terras moles no trecho que receber a verba estadual para se findar o que j devia estar entregue h muitos anos entre Navegantes e a divisa de Blumenau, ali no Belchior Baixo, em Gaspar. Esses polticos nos tratam como miolos moles. Eles no recuam, nem mesmo com as lies que receberam at agora de suas aventuras de poder a qualquer custo, inclusive contra seus prprios eleitores e eleitoras, os que os sustentam nos seus altos salrios, benesses e poder. So capazes at de irem a Braslia com o nosso dinheiro para ser contra os cidados e cidads que juram representar. Impressionante! Outubro do ano que vem est chegando.
De alma lavada, mais uma vez. Sempre escrevi no blog - pois este um assunto proibido na mdia de Gaspar - de que o gesto da Bancada do Amm na Cmara de protelar votao de uma simples Moo era um erro com resultado pior tentativa de humilhar um vereador da prpria base de apoio. Bingo!
A Moo do vereador Amauri Bornhausen, PDT, que repudiou fala desconectada e irresponsvel do secretrio da Educao, Emerson Antunes, um curioso da rea, e que pedia ao prefeito Kleber Edson Wan Dall, MDB, a sua exonerao, serviu apenas para mostrar a gravidade do erro, as incoerncias e a jogada mal sucedida de abafamento. Aprendizes!
Sem argumentos e liderana, os “abios” da patacoada se lanaram s citaes bblicas e se fundamentaram num suposto no perdo do pecado. Incrvel a ladainha rezada para um defunto onde o prprio governo reconheceu que errou e se excedeu.
“Perdo o pecador, mas no o pecado”, resumiu o discordante Amauri, derrotado por nove a trs. O presidente Francisco Solano Anhaia, MDB no vota, mas se votasse, fez questo de dizer que seria contra a Moo.
“At o Afeganisto em quase guerra civil est anistiando e perdoando”, mal comparou o presidente Anhaia, para justificar seu impossvel voto.
S por esta citao e diante da realidade que se d no Afeganisto onde o governo religioso em nome de Al, aos olhos de todos ns, por dcadas mata os discordantes e pune sem piedade mulheres, d-se o tamanho da falta de argumentao do governo de Kleber, para este caso.
Sem exemplos e depois de alimentar um desgaste no seu prprio seio por pura barbeiragem estratgica e para impor humilhaes a um prprio aliado, como no Afeganisto, fez-se de tudo para deixar o dito pelo no dito e provar que o deputado Ismael dos Santos, PSD, de Blumenau, manda no governo de Kleber.
Dois ex-presidentes da Casa deixaram sua marca nesta votao. Ciro Andr Quintino, MDB, experimentado, votou com Amauri. Ao ver e cobrado, alegou engano. Pediu para reverter o voto j consignado eletronicamente. Foi aceito. Pode?
Enquanto, isso, Giovano Borges, PSD, abriu outra frente de polmica, ao dar uma interpretao toda prpria para a palavra mediocridade. Para ele, Amauri um medocre ao repisar neste assunto.
Rebatido duramente por Amauri, Giovano alegou ter sido mal interpretado. Giovano parece ter ido na mesma aula e escola do secretrio Emerson, Kleber, Anhaia, Melato... Acorda, Gaspar!
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